Páginas

quarta-feira, 13 de março de 2013

Minha agulha.

Achar você foi como achar agulha no palheiro,
dar um tiro certeiro ou acertar meu ponteiro.
Amor como eu nunca tive eu achei em você.
Digo que nunca,
pois nunca perdi a palavra para descrever algo,
mas você as me tirou todas elas da boca.
De tanto a gente brincar a gente acaba se encontrando,
e nesses encontros quase perdidos (por minha incompetência)
nossos sonhos se encontraram.
Aconteceu como alguém que tenta ver além do horizonte
apenas olhando para ele,
mesmo sem acreditar que nele estará aquele local deixado
sobre esperança de um dia encontra-lo novamente.
Sempre tive a certeza que algo estava ali,
mas certeza mesmo eu tinha que um dia iria chegar além do horizonte,
assim como revirei tantas palhas em busca da minha agulha,
eu encontraria você.